Luana Granai convida ex-The Voices para versão de “Flores Mortas”
O grito de
Luana Granai, com “Flores Mortas”, ecoou. As mensagens de empoderamento
feminino e autoconhecimento romperam as barreiras internas da semifinalista do
The Voice 2020 e, não só foram para o mundo, como também tocaram muitas
mulheres. Mobi Colombo e Paula Araújo, ambas semifinalistas do The Voice 2019,
foram algumas delas, e a junção desse trio com a pianista Mari Jacintho resulta
em uma nova e desplugada versão da canção, que ganha todos os aplicativos de
música nesta sexta-feira (26). A faixa faz parte do álbum “O Som da Moringa
Fresca”, do selo de mesmo nome, do qual elas fazem parte.
Acústico e
intimista, o single ganha nova roupagem a partir de três vozes que conquistaram
o Brasil. “Ouvir essa música, que nasceu muito dentro de mim, na intensidade de
outras mulheres me fez perceber que a arte nunca é sobre nós”, diz Granai. “Nós
sangramos nossas dores através das composições, mas quando elas vão pro mundo,
se tornam os gritos de outras pessoas”, complementa a artista.
Após lançar
“Meu Jardim”, “Sair Por Aí”, “Vacina”, “Acalanto”, “Flores Mortas” e “efeito”,
todas em 2021, Luana Granai encerra o ano de forma significativa e simbólica,
reconstruindo-se. “Tanto a Mobi quanto a Paula trouxeram novas intenções para a
música, seja através de um melisma ou impostação vocal, cada uma expressa de
uma forma os sentimentos e isso mudou completamente a canção”, conta Luana.
O formato
desplugado e mais acústico, adicionado aos diálogos reais presentes na
gravação, proporciona um cenário mais confortável para quem ouvir. “Encurtamos
distância nesta versão. Estamos todas mais próximas do ouvinte”, garante a
compositora. “Costumo dizer que a música virou uma roda de conversa entre três
mulheres, porque levamos essa dinâmica para a gravação”, adiciona.
ACOLHIMENTO
A união de
Luana Granai, Mobi Colombo, Paula Araújo e Mari Jacintho simboliza aquilo que
todas elas têm em comum. “Nós comunicamos as mesmas mensagens nas nossas
músicas, que é esse empoderamento e autoconhecimento que a gente prega para que
outras mulheres possam se encontrar, ocupar espaços e se sentir à vontade na
própria pele”, explica Granai.
O encontro,
proporcionado por Jeff Pina, do selo Moringa Fresca, mostra que a arte não tem
barreiras, tampouco prazo de validade. “Espero que Flores Mortas, nesta nova
versão, acolha de novo, como acolheu a primeira vez que foi lançada”, afirma
Luana.
AMADURECIMENTO
Diante de
todas as dificuldades que o ano proporcionou, a cantora e compositora vislumbra
grandes projetos para o futuro. “Compus muito e foi um período intenso de
planos e ideias. Consegui entender o sentido das coisas”, conta. “Hoje, me
sinto mais madura e pronta”, finaliza Granai.